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Rota Arte Pública de Ferreira da Silva

Ferreira da Silva é um dos nomes maiores das artes plásticas portuguesas, com uma obra que abarca o desenho, pintura, gravura, escultura, vitral, azulejaria e cerâmica. Nascido no Porto, em 1928, estudou desenho e pintura em Coimbra e estabeleceu-se nas Caldas da Rainha, onde viveu e trabalhou uma boa porção da sua vida. Parte da sua profícua obra é pública e inclui grandes painéis de azulejo e instalações de larga dimensão. Obras de muita exigência técnica, que se fazem notar no desenho urbano. Pode vê-las nos seguintes locais:

  1. Viaduto Eurídice (2010)
    A passagem inferior da linha de caminho de ferro da cidade está decorada com um grande e colorido mural de azulejos da autoria do mestre. Além dos azulejos, são visíveis pratos e outros objetos de produção industrial. A mestria do ceramista revela-se sobretudo no ritmo que conseguiu imprimir à composição, através da sucessão de altos e baixos relevos e da variação da paleta de cores.

  2. Obelisco Leonor (2000)
    Torre revestida a azulejos que recebeu o nome de “Leonor. A pulsão vital do mundo oculto” e terá resultado de um projeto de celebração da história, que assinala este tipo de monumentos.

  3. Jardim de Água / As Quatro Estações do Ano (1993-2009)
    No coração da cidade, esta obra de grande dimensão e complexidade marca o ponto de encontro de alguns dos principais pontos históricos da cidade: o Museu do Hospital e da Cidade, a Mata Rainha Dona Leonor e o Chafariz das Cinco Bicas. Combina fragmentos de construções antigas com criações contemporâneas em ferro, vidro, cerâmica e azulejaria. A instalação é suportada por estruturas em cimento armado. A construção teve início em 1993 e nunca foi concluída. É o mais importante exemplar de arte pública contemporânea da cidade.

  4. "É o Sol que peca quando em vez de criar seca" / "Em teu corpo meu corpo" (2009) 
    Localizadas no átrio do edifício da Comunidade Intermunicipal do Oeste (OESTE CIM), as esculturas da autoria de Ferreira da Silva combinam técnicas mistas e integram cerâmica, aço, azulejaria e vidro. A composição mostra a capacidade do artista em fundir materiais distintos.

  5. "A Ciência e a Arte" (2000) 
    Este painel de azulejos enfeita a piscina da Escola Secundária Raul Proença. A obra explora a harmonia entre ciência e arte, força e beleza, ética e estética. A técnica utilizada inspira-se no pontilhismo, muito presente na pintura impressionista, e destaca-se pela delicadeza dos detalhes e pela profundidade cromática.

  6. "Isgrafito" (1963) 
    Situado na galeria de arte Tertúlia – Objetivo Decoração de Interiores, na Rua Almirante Cândido dos Reis – a famosa Rua das Montras –, este mural é uma peça emblemática de Ferreira da Silva. Trabalhando em massa por camadas, o artista esculpiu letras e símbolos numa composição harmónica que espelha o equilíbrio entre forma e conteúdo.

  7. CENCAL (1989-1998) 
    Nos muros exteriores do CENCAL encontram-se painéis que exploram a recriação do azulejo de figura avulsa, refletindo preocupações ecológicas e destacando a dinâmica do desenho e da cor em diálogo com o ambiente urbano. Também no CENCAL, o "Monobloco Homenagem ao Rei D. Luís" (1989), inicialmente destinado ao Palácio da Ajuda, é uma peça complexa que exigiu a construção de um forno próprio, visível no local. A obra é uma homenagem ao centenário da morte do monarca.

  8. "O Ciclo Mágico da Água" (1992) 
    Localizado no átrio principal da Câmara Municipal das Caldas da Rainha, este painel azulejar com baixo-relevo escultórico celebra dois temas centrais na obra de Ferreira da Silva: a figura de Leonor, fundadora da cidade, e a água, elemento essencial à sua origem. A composição cruza a arte e a memória histórica da cidade num diálogo aberto com o espaço público.

  9. "Orgósmico IV" (2008) 
    Exposto no átrio principal do Centro Cultural e de Congressos das Caldas da Rainha (CCC), esta peça escultórica em técnica mista combina cerâmica, aço, vidro, acrílico e papel. A obra contém a inscrição "Vanda je suis entre toi avec toute ma tendresse", transmitindo uma dimensão íntima e poética.

  10. "Leda e o Cisne" (1995)
    Inspirado no mito clássico de Leda e Zeus, o painel azulejar com baixo-relevo evoca o momento em que Zeus, transformado em cisne, seduz Leda. Localizada no interior do café Cais do Parque, no Parque D. Carlos I, a peça destaca-se pela expressividade das formas e pelo diálogo entre história e contemporaneidade.
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Última Atualização 04 abril 2025

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