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Rota Arte Urbana

A arte saiu à rua à boleia do FALU – Festival Artístico de Linguagens Urbanas. Com início em 2020, o festival quis celebrar o melhor da street art e os artistas que a glorificam. Com o FALU, a cidade ganhou uma série de murais assinados por artistas locais e não só, que, inspirados pela história e caráter da cidade e das suas figuras, a projetam, mais uma vez, como a cidade criativa que é desde a sua fundação. Eis os murais que compõem a Rota de Arte Urbana nas Caldas da Rainha. 

  1. Add Fuel – Caldense
    Rua Capitão Filipe de Sousa
    Localiza-se numa fachada lateral na Rua Capitão Filipe de Sousa, o seu autor é o artista português Diogo Machado e foi criada no verão de 2020. Add Fuel sempre foi apaixonado por padrões e mosaicos simétricos, e, como tal, nesta obra pegou na essência das Caldas da Rainha para criar uma reinterpretação dos designs tradicionais dos azulejos em cerâmica, tipicamente portugueses, combinando-os com elementos artísticos contemporâneos.

  2. Daniel Eime – Corte
    Rua Coronel Soeiro Brito

    Daniel Teixeira, mais conhecido por Daniel Eime, é um cenógrafo e artista plástico que cresceu nas Caldas da Rainha. Optou por homenagear os mais velhos numa imagem intitulada de Corte, que, não sendo um retrato do seu avô, é inspirada nele. Daniel Eime assina também a obra Lost Queen, nos Silos, e o Mural dos Afetos na entrada Sul da cidade.

  3. C´Marie & Egrito – Manhãs do Mar
    Rua Dr. Leonel Sotto Mayor
    Constança Bettencourt e João Margarido, mais conhecidos por “C’Marie” e “Egrito”, são um casal de artistas que têm vários projetos em comum. Esta obra representa uma figura feminina que simboliza uma rainha-marinheira com o objetivo de fazer uma ligação ao Mercado do Peixe. Para criar este mural, os artistas utilizaram uma técnica mista, pintando com rolos e pincéis. Além desta obra, têm também paredes da sua autoria na Escola Secundária Rafael Bordallo Pinheiro e nos muros da Escola Básica do Bairro da Ponte.

  4. Nuno Viegas – Glove x Golden Paper Crown
    Praça 5 de Outubro
    Todas as pinturas de Nuno Viegas refletem sobre elementos do mundo do graffiti. Esta imagem já tinha sido criada e pintada em tela cerca de um ano antes da sua execução no mural e fez todo sentido voltar a pintá-la, desta vez em grande escala. Apesar de o conceito inicial nada ter a ver com a cidade, acabou por ganhar uma nova leitura, em que a luva pode ser associada ao médico e a coroa à Rainha.

  5. Akacorleone – Obrigado
    Rua Dr. Leonel Cardoso
    Com a palavra obrigado, numa parede de 13 x 9 metros, Akacorleone homenageia quem esteve na linha da frente durante a pandemia de Covid-19. Sobre a obra, escreve o autor: “Todos os que tiveram que assegurar que tínhamos comida, medicamentos, cultura, que os mais novos tinham educação e os mais velhos alguma companhia. (…) Para todas essas pessoas que nos ajudam diariamente quero dizer obrigado.”

  6. Ruído (Draw, de Frederico Soares Campos, e Alma, de Rodrigo Guinea Gonçalves) – 16 de Março
    Rua António Sérgio
    O mural do 16 de Março homenageia a Revolta das Caldas de 1974, uma tentativa falhada de golpe militar contra o regime do Estado Novo que antecipou a Revolução dos Cravos. Localizado na Rua António Sérgio, o mural retrata o momento em que o brigadeiro Pedro Serrano negoceia a rendição dos militares revoltosos. A obra integra os Murais de Liberdade, criados pela dupla Ruído em celebração dos 50 anos do 25 de Abril.

  7. Daniel Eime – Mural dos Afetos
    Rua General Amílcar Mota
    Quem chega à cidade pelo sul é recebido com um imenso mural que retrata um abraço entre mãe e filha. Da autoria do caldense Daniel Eime, o mural funciona como um cartão de boas-vindas para quem chega à cidade e integra-se no Movimento Cidade dos Afetos, iniciativa que visa promover a solidariedade, empatia e bem-estar na comunidade. Daniel Eime, reconhecido nacional e internacionalmente no domínio da arte urbana, utiliza frequentemente a técnica de stencil nas suas obras, focando-se na representação de rostos e expressões humanas. Além desta obra, Daniel assina também o mural Lost Queen, nos Silos, e Corte na Rua Coronel Soeiro de Brito.

  8. Bordallo II – Lighted Plastic Fruit Bat
    Rua Capitão Filipe de Sousa
    Bordalo II, nome artístico de Artur Bordalo, é reconhecido mundialmente pela sua art trash, na qual combina sustentabilidade com street art, criando esculturas de animais a partir de objetos descartados. Para o artista, o lixo é um desperdício com potencial de transformação, e a estética das suas obras serve para atrair atenção e transmitir mensagens sobre a crise ambiental. A obra Lighted Plastic Fruit Bat, que assina nas Caldas da Rainha, retrata um morcego invertido feito de plástico descartado, luzes de néon e um painel fotovoltaico, destacando a urgência da sustentabilidade. Bordalo II critica o consumismo excessivo e alerta para os impactos ambientais, lembrando que os animais são as principais vítimas das ações humanas.
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Última Atualização 03 abril 2025

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