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Rota Bordaliana

No seu passeio pela cidade é difícil não esbarrar com várias figuras, à escala humana, de personagens e peças da autoria de Rafael Bordallo Pinheiro. Entre figuras humanas, animais e elementos naturalistas, as peças fazem parte da Rota Bordalliana, uma homenagem da cidade a uma das figuras que marcou  profundamente a sua história. A rota recria o percurso que o artista fazia desde a estação de comboios, onde se apeava vindo de Lisboa, até à fábrica que fundou nas Caldas da Rainha – as famosas Faianças Artísticas Bordallo Pinheiro que ainda estão em funcionamento e podem ser visitadas.

  1. Rãs de Boca Aberta e Rã Gigante
    Em frente à estação de comboios, onde se iniciava o percurso do mestre, existe uma fonte decorada com várias rãs, azulejos e nenúfares – réplicas de modelos de 1945, 1886 e 1920, respetivamente. As rãs e nenúfares são exemplos da extensa produção naturalista de Bordallo Pinheiro e os azulejos mostram as influências renascentistas, da Arte Nova e do legado hispano-árabe na sua produção.

  2. Vespa
    Situada no topo de um edifício na Avenida da Independência, esta enorme vespa é uma réplica ampliada do modelo original de 1889 que esteve patente na Exposição Universal de Paris desse mesmo ano.

  3. Zé Povinho 
    Bordallo Pinheiro foi também um dos grandes nomes do desenho humorístico e satírico em Portugal. De um extenso rol de figuras que desenhou ao longo da sua carreira, há uma que se transformou num ícone nacional. O Zé Povinho, publicado originalmente no jornal satírico A Laterna Mágica, em 1875, é a representação caricaturada do povo português e um símbolo do espírito crítico, resistência e irreverência popular em Portugal. A figura está em frente ao edifício da Câmara Municipal, na Praça 25 de Abril.

  4. Padre Cura
    Na senda das figuras satíricas de Bordallo, na Rua Padre António Emílio, encontra-se a figura do Padre Cura, um padre robusto que simboliza a hipocrisia e os excessos de alguns membros da Igreja na época. A par com o Zé Povinho e outras que veremos adiante, é uma das figuras de movimento criadas pelo mestre. As figuras de movimento são estatuetas compostas por uma base sólida e um corpo humano preso por um arame que, quando tocado, oscila para trás e para diante.

  5. Lobo
    Por cima da entrada pedonal do parque subterrâneo da Praça 5 de Outubro, esta escultura é uma réplica do modelo de 1900 e pertence ao grupo escultórico "O Lobo e o Grou”, uma referência às fábulas de Esopo e de La Fontaine.

  6. Gato a Caçar
    Bordallo Pinheiro tinha uma adoração por gatos, tanto que chegou a dizer que teria sido “gato noutra encarnação”. Na sua obra não faltam figuras de gatos e o “Gato a Caçar” é uma delas – pode ver uma réplica ampliada do modelo original na Rua Sebastião de Lima.

  7. Andorinhas
    No Terminal Rodoviário, sobre a porta do cais de embarque, encontra-se um painel composto por oito partes que retratam diferentes fases e trabalhos de Bordallo. As andorinhas foram patenteadas pelo mestre em janeiro de 1886, na esperança de se tornarem um novo símbolo português.

  8. Gato Assanhado
    Eis outro gato de Bordallo, este na sua versão assanhada. A réplica ampliada do modelo original, criado entre 1884 e 1905, é uma peça clássica do extenso portefólio do artista.

  9. Sardões
    A capacidade de Bordallo Pinheiro representar a fauna e flora é absolutamente notável. E prova disso é o rigor do traço dos sardões que enfeitam a fachada do Caldas Qualifica, na Rua Alexandre Herculano.

  10. Ama das Caldas
    A décima peça da Rota Bordalliana traz de volta as figuras de movimento. Eis a Ama das Caldas, uma figura popular na cidade no século XIX. Esta é uma réplica do modelo do ano de 1897.

  11. Polícia Civil
    No edifício do Posto de Turismo, o Polícia civil, com a sua pose altaneira, é facilmente reconhecido. Esta réplica agigantada do modelo de 1901 é mais uma das figuras de movimento de Bordallo Pinheiro a integrar a rota Bordalliana – e não é a última.

  12. Tartaruga
    A tartaruga foi outro dos animais que Bordallo Pinheiro utilizou bastante nas suas criações. A que está no pequeno largo em frente ao edifício do Posto de Turismo é uma réplica do modelo de 1903.

  13. Caracol
    A trepar pela parede do edifício do Posto de Turismo está um enorme caracol, que, na sua marcha vagarosa, tenta chegar ao topo. Este é uma réplica agigantada do modelo de 1889 e, tal como a Vespa, a segunda peça desta rota, esteve patente na Exposição Universal de Paris de 1889.

  14. Cogumelos
    No largo em frente ao Posto de Turismo, há um pequeno jardim com várias peças de Bordallo. A fazer companhia à tartaruga (12ª peça), há dois cogumelos da sua autoria que são réplicas do modelo de 1895.

  15. Sardão
    Nos antigos Paços do Concelho, onde Bordallo Pinheiro organizou uma festa para o Rei Dom Carlos I, que era visita da casa, há outro sardão a trepar pela parede. Tal como os sardões da Rua Sebastião de Lima (nona peça da rota), estes terão sido desenhados entre os anos de 1884 a 1905.

  16. Folha de Couve
    A couve é um dos mais icónicos exemplos do universo naturalista de Bordallo Pinheiro. A que está pendurada na fachada do antigo edifício do Millennium, na Praça da República (vulgo Praça da Fruta), é uma réplica ampliada da couve, que, de peça decorativa, se transformou também em loiça utilitária.

  17. Aldeia dos Macacos
    No Parque Dom Carlos I, junto ao Céu de Vidro, penduradas num altíssimo plátano, estão várias estátuas de macacos suspensos em cordas. Esta curiosa Aldeia dos Macacos é inspirada no modelo de 1902.

  18. A Saloia
    A última peça desta rota está na Rua de Camões, mesmo em frente ao portão do parque que dá para o coreto. A figura em destaque é a saloia, uma figura de movimento que homenageia a gente do campo. Esta é uma réplica agigantada do modelo de cerca de 1907, da autoria de Manuel Gustavo Bordalo Pinheiro, filho de Rafael.

Findo este percurso, convidamo-lo a atravessar o Parque Dom Carlos I e a visitar a Fábrica de Faianças Artísticas Bordallo Pinheiro e o Museu Bordallo Pinheiro, onde pode ver de perto o génio do artista e saber mais sobre o seu percurso e obra. 

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Última Atualização 04 abril 2025

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